Principais Fatos
- Ángel García Castillejo apresentou voto de divergência à resolução aprovada em 22 de dezembro.
- A resolução estabelece a metodologia para a remuneração das redes de distribuição elétrica em Espanha para o período de 2026-2031.
- A nova metodologia está programada para entrar em vigor em 1 de janeiro.
- Castillejo denunciou vetos da presidente, Cani Fernández.
- Houve outros dois votos de divergência, além do de Castillejo.
Resumo Rápido
Um conflito interno significativo surgiu dentro da Comisión Nacional de los Mercados y la Competencia (CNMC) em relação ao modelo de remuneração das redes de distribuição elétrica para o período de 2026-2031. Ángel García Castillejo, o Vice-presidente do plenário e Presidente da câmara de supervisão regulatória, apresentou um voto de divergência contra a resolução adotada em 22 de dezembro. Esta resolução estabelece a metodologia para a remuneração das redes de distribuição elétrica em Espanha, programada para entrar em vigor em 1 de janeiro.
A divergência evidencia uma divisão dentro do órgão regulador, com a maioria do conselho aprovando a reforma "in extremis". Castillejo denunciou vetos impostos pela presidente, Cani Fernández. Além disso, foram registrados outros dois votos de divergência, indicando um desacordo mais amplo com o modelo aprovado. O Vice-presidente alerta para os riscos potenciais de litígio decorrentes da nova estrutura de remuneração.
Disputa Interna no CNMC
A Comisión Nacional de los Mercados y la Competencia (CNMC) está testemunhando atualmente uma disputa interna significativa sobre o novo modelo de remuneração das redes elétricas. Este conflito centra-se na metodologia aprovada para o próximo período de seis anos, abrangendo de 2026 a 2031. A tensão surge à medida que as novas regras estão definidas para entrar em vigor na próxima quinta-feira, 1 de janeiro.
O cerne do desacordo reside na resolução adotada em 22 de dezembro. Esta resolução define a metodologia específica para compensar as redes de distribuição elétrica em toda a Espanha. O processo de aprovação foi contencioso, descrito como sendo impulsionado "in extremis" pela maioria do conselho.
As figuras principais envolvidas nesta disputa incluem:
- Ángel García Castillejo: Vice-presidente do plenário.
- Cani Fernández: Presidente do CNMC.
- Os Membros do Conselho que formaram a maioria do voto.
O Voto de Divergência 📝
Ángel García Castillejo apresentou formalmente um voto discrepante (voto de divergência) em relação à resolução aprovada em 22 de dezembro. Em sua capacidade como Presidente da câmara de supervisão regulatória, ele contesta a validade e as implicações da metodologia recém-estabelecida.
A divergência de Castillejo não é meramente uma objeção processual; ela inclui sérias alegações sobre a conduta dos procedimentos. Ele denunciou especificamente vetos atribuídos à presidente, Cani Fernández. Esses vetos supostamente impediram um debate completo e aberto sobre os termos do modelo de remuneração.
A postura do Vice-presidente sugere preocupações profundas sobre a transparência e a justiça do processo de tomada de decisão dentro do CNMC. Seus argumentos focam no potencial do novo modelo para desencadear desafios legais.
Riscos Legais e Avisos ⚖️
Um componente principal do voto de divergência de Ángel García Castillejo é o alerta sobre o risco de futuros litígios. Ele argumenta que a metodologia adotada pela maioria expõe a administração a processos judiciais potenciais de partes afetadas, provavelmente incluindo as próprias empresas elétricas.
O aviso destaca a natureza contenciosa dos números de remuneração e da estrutura regulatória sendo imposta. Ao contornar o que Castillejo considera como deliberação necessária, o CNMC pode estar preparando o terreno para batalhas legais prolongadas. Essas disputas podem centrar-se em saber se as taxas de remuneração são justas e sustentáveis para os operadores.
As implicações de tal litígio podem ser significativas para a estabilidade do mercado de energia espanhol. A incerteza legal geralmente desvia investimentos e complica o planejamento a longo prazo para a manutenção e expansão de infraestrutura.
Desacordo Amplo no Conselho
A divergência de Ángel García Castillejo não é um evento isolado dentro do CNMC. A fonte indica que houve outros dois votos de divergência apresentados junto com o seu.
Isso indica que a oposição à metodologia aprovada se estende além de uma única voz. A presença de múltiplos votos de divergência sugere um conselho fragmentado em relação ao futuro da remuneração das redes elétricas.
A divisão do voto implica:
- Uma falta de consenso sobre os aspectos técnicos da metodologia.
- Divisões políticas ou ideológicas potenciais dentro do órgão regulador.
- Preocupações compartilhadas por uma facção minoritária sobre a estabilidade legal e econômica do modelo.
Apesar da oposição interna, a visão da maioria prevaleceu, permitindo que a resolução fosse aprovada e preparando o terreno para sua implementação em 1 de janeiro.




