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Fatos Principais

  • Forças dos EUA e parceiros mataram ou capturaram quase 25 combatentes do ISIS no final de dezembro, após massivos ataques aéreos.
  • A Operação Hawkeye Strike envolveu mais de 100 munições de precisão visando mais de 70 locais do ISIS na Síria.
  • As forças militares dos EUA estão presentes na Síria há mais de uma década, com aproximadamente 900 soldados atualmente estacionados lá.
  • Nos últimos 12 meses, as operações antiterroristas resultaram na morte ou captura de mais de 320 combatentes.

Resumo Rápido

As forças militares dos EUA lançaram uma série de ataques de retaliação contra o ISIS na Síria following uma emboscada mortal no início deste mês. As operações, que começaram imediatamente após o ataque em 13 de dezembro, resultaram na morte ou captura de dezenas de combatentes. O Comando Central dos EUA relatou que essas ações fazem parte de um esforço intensificado para desmantelar redes terroristas na região.

Entre 20 e 29 de dezembro, forças dos EUA e parceiros realizaram 11 missões especificamente visando o Estado Islâmico. Essas operações foram apoiadas por massivos ataques aéreos que ocorreram logo antes das missões terrestres. O militar confirmou que esses esforços combinados degradaram significativamente as capacidades do ISIS na área.

Operação Hawkeye Strike e Ataques Aéreos

Em 19 de dezembro, oficiais dos EUA anunciaram o início da Operação Hawkeye Strike. Esta operação envolveu forças americanas, apoiadas pelo militar jordaniano, bombardeando mais de 70 alvos do ISIS em toda a Síria. Os ataques utilizaram mais de 100 munições de precisão lançadas de uma variedade de plataformas aéreas e terrestres.

Os ativos específicos implantados incluíram caças F-15E, helicópteros de ataque AH-64 Apache, aeronaves de reabastecimento KC-135 Stratotanker, e lançadores HIMARS (High Mobility Artillery Rocket System) M142. De acordo com o militar, esses ataques aéreos bombardearam com sucesso a infraestrutura e os locais de armas do ISIS.

O Secretário de Defesa Pete Hegseth abordou a operação através de uma postagem nas redes sociais, afirmando que 'muitos' combatentes foram mortos e que mais seriam caçados. Ele enfatizou a natureza da resposta, dizendo: 'Este não é o início de uma guerra — é uma declaração de vingança.'

Operações Terrestres e Baixas Recentes

A campanha aérea foi imediatamente seguida por operações terrestres agressivas. O Comando Central dos EUA relatou que, de 20 a 29 de dezembro, as forças realizaram 11 missões na Síria, matando ou capturando aproximadamente duas dezenas de combatentes e destruindo quatro depósitos de armas. Essas missões foram conduzidas em coordenação com forças parceiras.

Este aumento na atividade é uma resposta direta a uma emboscada em 13 de dezembro, onde um atirador matou dois soldados americanos e um intérprete civil, ferindo outros três soldados. Nas consequências imediatas dessa emboscada, forças dos EUA e parceiros executaram 10 operações em toda a Síria e Iraque, deixando 23 combatentes do Estado Islâmico mortos ou detidos.

O Presidente Donald Trump havia prometido retaliação following o ataque de 13 de dezembro. A presença militar dos EUA na Síria está ativa há mais de uma década, com aproximadamente 900 soldados americanos atualmente estacionados em várias bases por todo o país para trabalhar com forças parceiras.

Contexto Estratégico e Avaliação de Ameaça

O Estado Islâmico continua sendo uma ameaça significativa, tendo inspirado pelo menos 11 planos ou ataques terroristas contra alvos nos EUA no último ano. Em resposta a esse perigo persistente, forças americanas e sírias parceiras mataram ou capturaram mais de 320 combatentes em operações antiterroristas nos últimos 12 meses.

O Almirante Brad Cooper, o comandante do Centcom, reafirmou o compromisso dos EUA com a estabilidade regional. Em um comunicado divulgado na terça-feira, ele delineou os parâmetros da missão em andamento.

'Continuar caçando operativos terroristas, eliminar redes do ISIS e trabalhar com parceiros para impedir um ressurgimento do ISIS torna a América, a região e o mundo mais seguros', disse o Almirante Cooper. As forças militares dos EUA continuam a manter uma presença na região para conter a ameaça representada pelo grupo terrorista.

"Este não é o início de uma guerra — é uma declaração de vingança."

— Pete Hegseth, Secretário de Defesa

"Continuar caçando operativos terroristas, eliminar redes do ISIS e trabalhar com parceiros para impedir um ressurgimento do ISIS torna a América, a região e o mundo mais seguros."

— Almirante Brad Cooper, Comandante do Centcom