Fatos Principais
- Alex Lieberman, cofundador da Morning Brew, expressou espanto que a maioria dos candidatos não envia cartas de agradecimento.
- A postagem original no X acumulou quase 500 comentários.
- O cofundador da Anduril, Matt Grimm, afirmou que cartas de agradecimento são "completamente irrelevantes".
- Comentaristas citaram a pandemia de COVID-19 e a mudança para entrevistas remotas como motivos para a mudança de etiqueta.
- A discussão mencionou mudanças no mercado de trabalho, incluindo a "Grande Demissão" e a "Grande Permanência".
Resumo Rápido
Uma discussão viral nas redes sociais dividiu os profissionais sobre a relevância das cartas de agradecimento pós-entrevista. O debate foi iniciado por Alex Lieberman, um empreendedor que cofundou Morning Brew, Tenex e Storyarb. Ele expressou surpresa que a maioria dos candidatos que entrevista não envia cartas de agradecimento, uma prática que ele considera uma parte fundamental da etiqueta profissional.
Enquanto alguns líderes da indústria concordam que os acompanhamentos são essenciais, outros argumentam que a prática está ultrapassada. A conversa se expandiu para incluir mudanças mais amplas na cultura do local de trabalho, incluindo o impacto da pandemia nas normas de comunicação e a mudança das dinâmicas de poder no mercado de trabalho. Com quase 500 comentários na postagem original, está claro que não há consenso sobre esta questão.
A Faísca Viral
A conversa começou quando Alex Lieberman foi para o X para compartilhar sua frustração com os hábitos modernos de entrevista. Ele notou que, no passado, não enviar um e-mail de agradecimento era considerado uma "gafe" que resultava em "desqualificação instantânea". Sua postagem rapidamente ganhou atenção, acumulando quase 500 comentários de gerentes de contratação, recrutadores e candidatos a emprego.
As reações à sua declaração foram imediatas e polarizadas. Muitos usuários concordaram com Lieberman, descrevendo a carta de agradecimento como "entrevista 101". No entanto, um número significativo de respondentes rebateu, argumentando que a prática perdeu sua relevância no cenário digital atual.
Entre os que opinaram estava Matt Grimm, cofundador da Anduril. Ele discordou fortemente da necessidade da prática, afirmando:
"Eu nunca me importei uma única vez com um e-mail de agradecimento ou não... Completamente irrelevante"
Por outro lado, Dave Christison ofereceu a visão oposta, sugerindo que a falta de acompanhamento envia um sinal negativo claro para um empregador potencial.
"Se eles não fazem um acompanhamento, não se importam com o emprego, sinal fácil"
Etiqueta em Mudança e a Pandemia 📉
Muitos comentaristas apontaram a pandemia de COVID-19 como o principal catalisador para a mudança das normas profissionais. À medida que as entrevistas mudaram para formatos remotos, os sinais tradicionais associados às interações presenciais começaram a desaparecer. Um usuário notou que a pandemia foi "o ponto de virada para a humanidade mudar como interagimos com os outros".
A mudança para o trabalho remoto fez com que o processo de contratação parecesse menos pessoal para alguns. Tina Sindwani comentou sobre a natureza burocrática da contratação moderna, notando que o processo se tornou "altamente burocrático e robótico". Ela sugeriu que o grande volume de candidaturas que os candidatos enviam dificulta o foco na etiqueta tradicional.
A discussão também mencionou mudanças econômicas mais amplas:
- A Grande Demissão após a pandemia, onde a escassez de mão de obra deu a vantagem aos candidatos.
- A posterior Grande Permanência e Grande Frustração, onde as dinâmicas de poder voltaram para os empregadores.
Esses ciclos econômicos influenciaram como ambas as partes veem o processo de contratação, com alguns argumentando que a natureza transacional do mercado atual torna as formalidades desnecessárias.
Visões Modernas sobre Contratação
Apesar dos argumentos contra elas, alguns líderes acreditam que as cartas de agradecimento ainda têm valor. Austin Hughes, cofundador e CEO da empresa de software Unify, admitiu que enviar uma nota pode parecer como "enviar uma mensagem para o vazio" no mercado atual. No entanto, ele enfatizou que ela ainda é um fator de destaque.
"Mas ainda 100% se destaca toda vez que alguém o faz e deve ser etiqueta básica"
Outros, no entanto, veem a prática como desonesta. Um comentarista argumentou que a transação é simples e não requer nenhum excesso:
"Eu nunca fiz isso porque parecia falso. Você precisa de um empregado, eu preciso de um emprego, quem estamos enganando aqui"
Ultimamente, o debate sublinha uma tensão entre manter os padrões tradicionais de profissionalismo e se adaptar a um ambiente de contratação digital mais rápido e impessoal.
Conclusão
A questão de enviar ou não uma carta de agradecimento pós-entrevista permanece sem resposta, com argumentos válidos em ambos os lados. Para gerentes de contratação como Alex Lieberman, é um sinal de respeito e interesse que não deve ser ignorado. Para outros, é um relicado de uma era pré-digital que tem pouco peso no mercado competitivo de hoje.
À medida que o mercado de trabalho continua a evoluir, influenciado pelo trabalho remoto e pelo poder econômico em mudança, a etiqueta profissional provavelmente continuará a mudar. Os candidatos devem pesar os benefícios potenciais de um acompanhamento tradicional contra a realidade de como os processos de contratação modernos funcionam.
"Quando eu estava procurando emprego, era uma das maiores gafes não enviar um e-mail de agradecimento. Tipo, desqualificação instantânea."
— Alex Lieberman, Empreendedor
"Eu nunca me importei uma única vez com um e-mail de agradecimento ou não... Completamente irrelevante"
— Matt Grimm, Cofundador da Anduril
"Se eles não fazem um acompanhamento, não se importam com o emprego, sinal fácil"
— Dave Christison
"Pode ser só eu, mas aquele foi o ponto de virada para a humanidade mudar como interagimos com os outros"
— Comentarista Anônimo
"As normas de comunicação vão para os dois lados. Etiqueta não existe mais"
— Comentarista Anônimo
"Mas ainda 100% se destaca toda vez que alguém o faz e deve ser etiqueta básica"
— Austin Hughes, CEO da Unify
"Eu nunca fiz isso porque parecia falso. Você precisa de um empregado, eu preciso de um emprego, quem estamos enganando aqui"
— Comentarista Anônimo




