Fatos Importantes
- O casal viajou para Tânger por cinco dias sem seus smartphones.
- O autor tem 27 anos e sua parceira, Marina, tem 28.
- Eles compraram 'dumb phones' básicos e um relógio Casio para a viagem.
- Um mês após o retorno, o autor parou de usar o telefone básico.
- O casal se sentiu mais desorientado e com medo viajando sem seus dispositivos.
Resumo Rápido
Um casal na casa dos 20 anos retornou recentemente de uma viagem de cinco dias para Tânger, Marrocos, onde deixou intencionalmente seus smartphones em casa. O experimento, descrito como uma forma de curar sua dependência de dispositivos móveis, envolveu o uso de 'dumb phones' básicos e ferramentas analógicas como mapas. Embora a viagem inicialmente os tenha feito sentir mais aventureiros e menos dependentes da tecnologia, os efeitos provaram ser de curta duração.
Um mês depois, o autor parou de usar o telefone básico, e sua parceira, Marina, ainda não usa consistentemente o simples relógio Casio que comprou para evitar verificar a hora no seu iPhone. A experiência destacou o quão profundamente sua geração depende de smartphones para navegação, tradução e cartões de embarque, mas o retorno à vida normal viu uma rápida reversione aos hábitos antigos.
O Experimento de Tânger
A decisão de viajar para Tânger sem dispositivos móveis foi uma tentativa de se desconectar da conectividade constante da vida moderna. Os viajantes, com idades de 27 e 28 anos, descreveram a viagem como um experimento para curar sua dependência do WhatsApp e outros aplicativos móveis. Para facilitar isso, eles compraram 'dumb phones' básicos para usar durante a viagem, permitindo que evitassem a tentação de seus iPhones.
A motivação para esta viagem surgiu de um desejo de recuperar um senso de aventura e autoconfiança. O autor observou que o experimento foi em parte uma forma de ver o quanto suas vidas haviam sido alteradas pela tecnologia móvel. Foi uma chance de testar sua capacidade de navegar o mundo sem a muleta de assistentes digitais, uma habilidade que seus pais possuíam, mas que sua geração havia perdido em grande parte.
Vida Após a Viagem
Apesar do entusiasmo inicial e dos benefícios percebidos da viagem, as mudanças de longo prazo foram mínimas. Um mês após o retorno, o autor admite ter parado de usar o 'telefone batata' comprado para a viagem. O dispositivo, destinado a permitir a desconexão do WhatsApp após as 19:00, foi abandonado.
Da mesma forma, Marina, a parceira do autor, lutou para manter os hábitos formados durante a viagem. Ela comprou um relógio Casio especificamente para evitar olhar no telefone para ver a hora. No entanto, após uma semana usando-o no pulso, ela ainda não se ajustou a usá-lo, indicando um retorno rápido aos comportamentos anteriores à viagem.
Dependência Geracional da Tecnologia
O experimento proporcionou uma percepção nítida da dependência do casal na tecnologia. O autor reflete que fazem parte de uma geração que lembra seus pais lutando com mapas de papel na beira da estrada, mas que eles mesmos nunca viajaram sem Google Maps. Essa dependência se estende além da navegação para ferramentas de viagem essenciais como cartões de embarque digitais, mapas e tradutores.
A experiência de viajar sem um smartphone revelou uma perda de confiança e engenhosidade. O autor observou que a ausência de seus dispositivos os fez sentir mais desorientados, com medo e menos capazes. O experimento de complicar suas vidas em prol da aventura provou, no final, o quanto o mundo – e sua capacidade de funcionar nele – mudou devido à tecnologia móvel.

