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Fatos Principais

  • Análise genética sugere que o vírus não veio do laboratório da Generalitat.
  • O vírus encontrado em javalis apresenta um alto número de mutações em comparação com patógenos de laboratório.
  • As estirpes virais parecem separadas por anos de evolução, não por dias.
  • Os patógenos usados em experimentos de laboratório não correspondem àqueles que mataram 29 javalis.

Resumo Rápido

Análise genética do surto do vírus da febre suína africana em Barcelona indica que o patógeno não se originou do laboratório da Generalitat de Cataluña. O relatório, apresentado pela equipe científica e pelo Departamento de Agricultura, Pecuária e Pesca, revela que o vírus encontrado em javalis exibe um alto número de mutações em relação às estirpes de laboratório.

Cientistas liderados por Toni Gabaldón determinaram que as estirpes virais parecem separadas por anos de evolução, e não por dias. Essa linha do tempo contradiz a hipótese de um vazamento recente da instalação. Os patógenos usados em experimentos no centro científico não correspondem àqueles que mataram 29 javalis. Embora os achados sejam preliminares, a evidência aponta fortemente para uma fonte externa para o surto.

Evidência Genética Refuta Teoria do Vazamento

Análise de DNA do surto de febre suína africana em Barcelona sugere que o patógeno não escapou do laboratório da Generalitat de Cataluña. As primeiras conclusões do relatório foram apresentadas na terça-feira pela equipe científica e pelo Departamento de Agricultura, Pecuária e Pesca. Os achados foram compartilhados durante uma reunião com veículos de comunicação.

As análises genéticas encomendadas pelo Govern mostram que o vírus encontrado nos javalis apresenta um alto número de mutações em comparação com os patógenos armazenados no laboratório. De acordo com os cientistas que realizaram a análise comparativa, essa característica não se encaixa na hipótese de vazamento. As estirpes virais pertencem ao mesmo vírus, mas parecem estar separadas por anos de evolução, e não apenas por dias.

Achados da Equipe Científica

O estudo comparativo foi liderado por Toni Gabaldón, do Instituto de Pesquisa Biomédica de Barcelona. Este centro foi fundado pela Generalitat e pela Universidade de Barcelona. A avaliação inicial da equipe de pesquisa indica uma divergência genética significativa entre a estirpe do surto e as amostras de laboratório.

Os patógenos específicos usados em experimentos no centro científico catalão não coincidem com aqueles que mataram 29 javalis. O relatório descreve a comparação como inicial e ainda não conclusiva, mas os dados genéticos atualmente disponíveis apoiam a teoria de que o vírus entrou no ambiente a partir de uma fonte externa, e não da instalação próxima.

Implicações para o Surto

A conclusão de que o vírus não é uma estirpe de laboratório muda o foco da investigação para identificar a verdadeira origem da infecção. A presença de um vírus com anos de evolução sugere uma linhagem diferente daquela mantida na instalação de pesquisa. Essa distinção é crítica para entender como o patógeno entrou na população local de javalis.

As autoridades e os cientistas continuam analisando os dados para garantir a segurança do rebanho da região. O Departamento de Agricultura, Pecuária e Pesca permanece engajado no monitoramento da situação. A evidência genética serve como uma ferramenta principal para descartar a causa mais alarmante do surto.