Grandes Empresas de Tecnologia Entrarão no Cripto em 2026, Afirma Executivo da Dragonfly

Resumo Rápido

O sócio-gerente da Dragonfly, Haseeb Qureshi, fez uma previsão significativa sobre o futuro da adoção de criptomoedas por grandes corporações. De acordo com Qureshi, as grandes empresas de tecnologia e as empresas Fortune 100 devem começar a construir produtos de cripto em 2026. Isso representa uma grande mudança estratégica para corporações que historicamente evitaram o setor de cripto devido à incerteza regulatória e riscos de conformidade.

Apesar desta entrada corporativa antecipada no mercado, Qureshi oferece uma nota de cautela quanto à viabilidade de blockchains de propriedade corporativa. Ele prevê que as iniciativas corporativas de Camada 1 (L1)最终mente falharão em ganhar tração contra os líderes estabelecidos da indústria. Especificamente, ele observa que esses L1s corporativos não serão capazes de desafiar a dominância de Ethereum e Solana. A previsão sugere que, embora as corporações participarão da economia cripto, elas provavelmente o farão construindo sobre infraestrutura existente em vez de criar novas redes fundacionais.

Mudança Corporativa para o Cripto 🚀

A previsão de Haseeb Qureshi sinaliza um ponto de inflexão na forma como grandes corporações veem ativos digitais. Por anos, muitas empresas Fortune 100 adotaram uma abordagem de "esperar para ver" em relação à criptomoeda, em grande parte devido a medos de reação regulatória. A previsão de Qureshi sugere que essas hesitações serão resolvidas até 2026, levando ao desenvolvimento ativo no espaço.

Essa mudança deve se manifestar na forma de produtos voltados para o consumidor. Em vez de simplesmente manter cripto como um ativo de tesouraria, prevê-se que essas empresas construam produtos criptográficos funcionais para suas bases de usuários. O produto inicial mais provável é a carteira de cripto, que permitiria a milhões de clientes existentes interagir com ativos digitais perfeitamente.

Áreas-chave de desenvolvimento corporativo esperado incluem:

• Integração de carteiras de cripto em aplicativos existentes
• Processamento de pagamentos usando moedas digitais
• Tokenização de programas de fidelidade e recompensas
• Construção sobre redes de blockchain existentes

A Falha dos L1s Corporativos 🏗️

Enquanto Qureshi é otimista sobre a adoção de produtos criptográficos corporativos, ele é pessimista sobre as tentativas corporativas de construir novas blockchains. Uma blockchain de Camada 1 (L1) é a rede base, como Bitcoin ou Ethereum, sobre a qual outras aplicações são construídas. Qureshi acredita que as grandes empresas de tecnologia tentarão lançar seus próprios L1s, mas enfrentarão desafios intransponíveis.

A principal razão para esta falha prevista é o efeito de rede. Ethereum e Solana passaram anos construindo comunidades de desenvolvedores, liquidez e segurança. Qureshi argumenta que um L1 corporativo não pode facilmente replicar esse valor estabelecido. Usuários e desenvolvedores são pouco prováveis de migrar para uma cadeia controlada por corporações quando alternativas abertas e descentralizadas oferecem melhor segurança e resistência à censura.

Além disso, os L1s corporativos enfrentam significativas preocupações de centralização. A comunidade cripto geralmente valoriza a descentralização, e uma blockchain lançada por um grande conglomerado de tecnologia pode ser vista com ceticismo. Essa percepção, combinada com a dificuldade técnica de iniciar um novo ecossistema, cria uma alta barreira de entrada que Qureshi acredita resultará em falha para essas iniciativas corporativas.

Dominância de Ethereum e Solana 🏆

A previsão destaca a resiliência dos atuais líderes de mercado. Ethereum e Solana são identificados como as redes que resistirão à onda futura de competição corporativa. Essas blockchains se estabeleceram como as plataformas primárias para finanças descentralizadas (DeFi) e aplicações descentralizadas (dApps).

De acordo com a análise, essas redes são "muito estabelecidas para serem desafiadas". Essa consolidação não é apenas sobre capitalização de mercado, mas sobre a infraestrutura construída ao redor delas. Milhares de desenvolvedores, ferramentas e protocolos estão profundamente integrados a essas cadeias, criando um "fosso" que é difícil para novos entrantes cruzarem.

Em vez de competir diretamente, espera-se que as grandes empresas de tecnologia utilizem essas redes. Elas podem construir aplicações que rodam em Ethereum ou Solana, ou podem usar soluções de escalamento de Camada 2 que se resolvem nessas camadas base. Essa abordagem permite que as corporações aproveitem a segurança e a descentralização de cadeias estabelecidas enquanto se concentram em seu próprio desenvolvimento de produtos.

Conclusão: Um Futuro Híbrido

A previsão fornecida por Haseeb Qureshi desenha um quadro de um futuro híbrido para a indústria cripto. Nesse cenário, a linha do tempo de 2026 marca o momento em que a criptomoeda se torna um recurso padrão das grandes plataformas tecnológicas. A barreira de entrada para o usuário médio cairá significativamente à medida que as empresas Fortune 100 integram carteiras de cripto em aplicações familiares.

No entanto, a infraestrutura subjacente da economia cripto provavelmente permanecerá descentralizada. A falha dos L1s corporativos sugere que o valor da tecnologia blockchain reside em sua natureza aberta e sem permissão. À medida que essas previsões se desenrolam, a indústria estará observando para ver se os gigantes corporativos podem navegar com sucesso no complexo cenário regulatório e técnico de ativos digitais.