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Fatos Principais

  • Avaliadores de hipotecas iniciaram greve indefinida em 15 de dezembro de 2025
  • A protesto envolve aproximadamente 3.000 profissionais autônomos
  • Trabalhadores relatam jornadas semanais de até 80 horas
  • Renda anual frequentemente fica abaixo do salário mínimo de 16.576 euros
  • Tarifas profissionais permanecem congeladas desde 2008

Resumo Rápido

Avaliadores de hipotecas autônomos iniciaram uma greve em 15 de dezembro de 2025, citando condições de trabalho insustentáveis e compensação inadequada. O protesto representa aproximadamente 3.000 profissionais que operam como contratados independentes no setor de avaliação de imóveis.

A Asociación Española de Tasadores Hipotecarios (AETH), que representa a maioria da força de trabalho, destacou questões críticas sobre jornada de trabalho e salário. Os trabalhadores relatam horários que frequentemente se estendem para 80 horas por semana, mas sua compensação total anual frequentemente não atinge o salário mínimo legal de 16.576 euros. A situação é ainda agravada por estruturas de tarifas que permaneceram inalteradas desde 2008, criando um período prolongado de estagnação econômica para esses profissionais.

Ação de Greve Começa em Meio a Crise no Setor

O setor de avaliação de hipotecas entrou em um período de significativa interrupção quando os profissionais foram às ruas em 15 de dezembro de 2025. Essa ação coletiva envolve milhares de trabalhadores independentes que realizam avaliações essenciais para transações imobiliárias em todo o país. A greve é descrita como indefinida, sinalizando o compromisso dos trabalhadores em garantir mudanças substanciais em seu ambiente de trabalho.

No centro da disputa está a classificação desses profissionais como autônomos, ou trabalhadores independentes. Apesar da natureza crítica de seu papel nos mercados financeiro e imobiliário, eles argumentam que o sistema atual os trata como uma força de trabalho de baixo custo em vez de profissionais qualificados. A Asociación Española de Tasadores Hipotecarios (AETH) serve como a principal voz para este grupo, afirmando representar cerca de 75% de toda a profissão. Essa base de membros significativa confere à greve um apoio substancial e destaca a natureza generalizada dos reclamos.

A Realidade da Jornada de Trabalho e Salário

As condições de trabalho citadas pelos avaliadores em greve pintam um quadro de extrema tensão profissional. De acordo com relatórios da associação organizadora, a semana de trabalho padrão inflou para 80 horas. Essa cifra representa uma carga de trabalho que é mais que o dobro do padrão de tempo integral, deixando pouco espaço para tempo pessoal ou desenvolvimento profissional.

Apesar dessas horas exaustivas, as recompensas financeiras são supostamente insuficientes. Muitos avaliadores ganham menos que o Salario Mínimo Interprofesional (SMI) nacional, que atualmente é de 16.576 euros por ano. Para profissionais independentes, esse nível de renda é particularmente problemático, pois deve cobrir não apenas despesas de vida, mas também despesas comerciais, contribuições de seguridade social e impostos. A disparidade entre o esforço necessário e a compensação recebida é o principal motor da atual ação sindical.

Tarifas Congeladas desde 2008 📉

Um fator crítico que agrava a crise atual é a estagnação das tarifas ao longo da última década e meia. Os avaliadores apontam que suas taxas de remuneração estão congeladas desde 2008. Nesses dezessete anos, o custo de vida, a inflação e as despesas comerciais aumentaram significativamente, mas a renda gerada por avaliação permaneceu estática.

Esse congelamento de longo prazo corroeu o valor real de seus ganhos, reduzindo efetivamente seu poder de compra ano após ano. A combinação de tarifas estagnadas e jornadas de trabalho excessivas criou uma dinâmica de "corrida para o fundo" dentro da indústria. A AETH argumenta que esse modelo não é apenas injusto para os trabalhadores, mas também ameaça a qualidade e a sustentabilidade dos serviços de avaliação que são cruciais para a estabilidade do mercado imobiliário.

Fatos Principais

Os seguintes pontos de dados resumem as questões centrais que impulsionam a ação de greve:

  • Data de início da greve: 15 de dezembro de 2025
  • Número de trabalhadores em greve: Aproximadamente 3.000 indivíduos autônomos
  • Corpo representativo: Asociación Española de Tasadores Hipotecarios (AETH), cobrindo 75% da profissão
  • Máximo de horas semanais relatadas: 80 horas
  • Ganhos anuais: Frequentemente abaixo de 16.576 euros (SMI)
  • Histórico de tarifas: Congelado desde 2008

Perguntas Frequentes

Por que os avaliadores de hipotecas estão em greve?
Eles estão protestando contra condições de trabalho precárias, especificamente a combinação de jornadas de trabalho excessivas que podem chegar a 80 horas por semana e remuneração que frequentemente fica abaixo do salário mínimo legal. Eles também estão exigindo o fim dos congelamentos de tarifas que estão em vigor desde 2008.

Quem está liderando o protesto?
A Asociación Española de Tasadores Hipotecarios (AETH) é a principal organização por trás da greve. Eles representam a maioria da profissão, especificamente 75% de todos os avaliadores de hipotecas no país.

Quando a greve começou?
A greve indefinida começou em 15 de dezembro de 2025. Os trabalhadores não estabeleceram uma data de término específica, indicando que continuarão a ação até que suas demandas sejam atendidas.