Crescendo em uma Grande Família de Acolhimento

Resumo Rápido

A autora compartilha sua perspectiva como a mais velha de oito irmãos, uma unidade familiar que expandiu de três crianças biológicas para incluir cinco irmãos de acolhimento adotados. Ela descreve um lar que frequentemente estava ocupado e caótico, mas repleto de amor. Crescendo, ela frequentemente encontrava olhares e perguntas não solicitadas de estranhos tentando entender sua família racialmente diversa, o que a ensinou a valorizar a empatia e a aceitar a imperfeição.

A vida em uma grande família exigia trabalho em equipe e responsabilidade imediatos. A autora lembra de tarefas específicas que assumiu em idades jovens, como gerenciar a rotina de dormir de crianças pequenas aos 11 anos e fazer a lavanderia da família aos 17. Esse ambiente cultivou uma mentalidade de escassez, a sensação de que os recursos eram limitados e que era preciso agir rápido para obter a sua parte. Embora fosse um hábito difícil de desaprender como adulta, também a tornou engenhosa e resourceful. Eventualmente, ela se tornou mãe, descobrindo que o caos da parentalidade era familiar e administrável. A característica definidora da família permanece sendo sua abertura para incluir os outros, sempre fazendo espaço para mais um à mesa.

Uma Família Construída Através do Acolhimento

A estrutura familiar começou com apenas três crianças: a autora, seu irmão biológico e sua irmã biológica. Eles se descreviam como uma família americana média, de classe trabalhadora. Essa dinâmica mudou significativamente quando os pais da autora decidiram acolher crianças. O tamanho da casa começou a flutuar, geralmente abrigando entre quatro e seis crianças em qualquer momento. Ao longo dos anos, a família cresceu permanentemente quando os pais adotaram cinco dos irmãos de acolhimento, elevando o número total de crianças para oito.

Crescer como a mais velha em uma família construída através do acolhimento e da adoção moldou a visão de mundo da autora de maneiras que ela não compreendia totalmente na época, mas reconhece claramente agora. A experiência de fazer parte de uma grande família mista foi definidora, criando uma criação única que diferia do modelo tradicional de família nuclear. A transição de uma família pequena de três para um lar movimentado de oito exigiu ajustes significativos para todos os envolvidos.

Navegando pela Percepção Pública e Empatia

Uma das memórias mais vívidas da autora é a reação dos estranhos à aparência de sua família. Os irmãos representavam uma mistura de herança negra, hispânica e branca, o que frequentemente confundia expectadores em espaços públicos como supermercados. Estranhos paravam a mãe para comentar sobre sua "família bonita", frequentemente esperando uma explicação de como todos pertenciam juntos. A mãe nunca ofereceu uma explicação, uma postura que a autora profundamente admira, pois reforçou a ideia de que a família não devia a ninguém uma explicação de sua existência.

A autora tinha idade suficiente para notar os olhares de desaprovação quando seus irmãos mais novos agiam mal, como quando uma irmã de acolhimento de 2 anos derramava ovos ou fazia um chilique no corredor de cereais. Ser rotulada como "aquela família" foi humilhante, mas em retrospectiva, ensinou a autora empatia em uma idade precoce. Ela aprendeu a estar atenta a outros que sentiam que não se encaixavam ou não atendiam aos padrões sociais, esforçando-se para criar um espaço onde as pessoas pudessem ser elas mesmas, imperfeitas.

Lições em Trabalho em Equipe e Escassez

Gerenciar uma casa com tantas crianças exigia que todos contribuíssem. A autora lembra vividamente das tarefas que se tornaram necessárias após a chegada de seus irmãos de acolhimento. Sua mãe se tornou sobrecarregada, e ajudar se tornou algo não negociável. Aos 11 anos, a autora era responsável pela rotina de dormir de suas irmãs de 1 e 2 anos. Aos 12, ela era a lavadora de pratos designada, e aos 17, ela gerenciava a lavanderia. Ela também fazia babá regularmente. Cada dia era uma lição em trabalho em equipe, uma habilidade que muitos dos irmãos levaram para suas vidas adultas, com vários empreendendo.

Outra lição significativa foi o desenvolvimento de uma mentalidade de escassez. Com tantos irmãos, a autora aprendeu a agir rápido ou arriscar perder recursos. Ela teve que desaprender conscientemente esse comportamento como adulta, treinando-se para não encher demais seu prato ou se preocupar com as coisas acabando. No entanto, essa mentalidade também a tornou engenhosa e resourceful. Quando precisou de dinheiro extra no início de seu casamento, ela comprou e vendeu móveis no Craigslist e alugou sua casa no Airbnb. Sua capacidade de se virar foi tão notável que seu clube do livro a votou como "mais provável de sobreviver aos Jogos Vorazes".

Parentalidade e Encontros Familiares

Ao contrário de muitos de seus amigos que sonhavam com famílias futuras, a autora estava hesitante em se tornar mãe. Ela já estava intimamente familiarizada com as exigências de criar crianças, tendo testemunhado os "chiliques de crianças mimadas" e o caos de uma grande casa. Eventualmente, ela mudou de ideia e se tornou mãe. Ela descobre que o caos da parentalidade não a surpreende, e ela permanece tranquila com coisas que preocupam outros pais, como bolas dentro de casa ou crianças brincando na lama.

Hoje, a autora valoriza os encontros familiares barulhentos e animados que incluem seus sete irmãos, seus cônjuges e familiares estendidos. Ela descreve a atmosfera como "caos maravilhoso". A família mantém uma política de portas abertas; sempre que ela pede para trazer um vizinho solitário ou outra família para um encontro, sua mãe sempre concorda, dizendo: "Claro! Vou me certificar de que temos cadeiras suficientes." Essa inclusividade é a parte favorita da autora de pertencer a uma família grande.

"Eu amo que ela nunca sentiu que devia a ninguém uma explicação por seus filhos."

— Autora

"Minha mãe me ensinou que você deixa seu coração doer se isso significa que você pode ajudar quem está sofrendo."

— Autora

"Claro! Vou me certificar de que temos cadeiras suficientes."

— Mãe

Fatos Principais: 1. A autora é a mais velha de oito irmãos, incluindo cinco adotados do sistema de acolhimento. 2. A família é racialmente diversa, composta por crianças negras, hispânicas e brancas. 3. A autora assumiu tarefas domésticas significativas desde cedo, incluindo babá e lavanderia. 4. Ela desenvolveu uma mentalidade de escassez que influenciou seus primeiros esforços empreendedores, como o uso do Airbnb. FAQ: P1: Com quantos irmãos a autora cresceu? R1: Ela é a mais velha de oito irmãos, consistindo em dois irmãos biológicos e cinco irmãos de acolhimento adotados. P2: O que é uma 'mentalidade de escassez' neste contexto? R2: É a sensação de que os recursos são limitados, aprendida ao crescer com muitos irmãos, o que exigia agir rápido para obter as coisas antes que acabassem. P3: Como a família lidou com a atenção pública? R3: A mãe se recusou a explicar a composição da família para estranhos curiosos, ensinando a autora a valorizar a privacidade e a confiança.